Os funcionários do Metrô planejavam paralisar os trabalhos nesta quinta-feira, 23, em razão do não pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). No entanto, após assembleia, os funcionários decidiram que não vão paralisar, mesmo não havendo acordo com a Companhia do Metrô de São Paulo sobre pagamento da PLR e da intrajornada (intervalo na própria jornada de trabalho).
De acordo com informações do Sindicato dos Metroviários, a empresa evitou as reuniões com os trabalhadores e quando decidiu apresentar o quanto pagaria de PLR, o valor era a metade do piso mínimo, mais de R$ 5 mil. O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo apresentou uma contraproposta, mas o Metrô não acatou.
A empresa justifica que a crise causou problemas de repasse do governo do Estado em relação às gratuidades. O Metrô também afirma que houve queda de 14% do número usuários no último ano.