Categorias: Notícias

Cerca de 80% do lixo encontrado nos oceanos têm origem nas cidades

Dados são de estudos da Associação Internacional de Resíduos Sólidos.

Compartilhe!

Os oceanos recebem anualmente mais de 25 milhões de toneladas de resíduos, sendo que cerca de 80% têm origem nas cidades e correspondem ao lixo que não é coletado e tem destinação inapropriada. No Brasil, 2 milhões de toneladas desses resíduos por ano chegam aos oceanos, volume equivalente a encher 7 mil campos de futebol ou 30 estádios do Maracanã da base até o topo. O restante dos resíduos que chegam aos oceanos são das indústrias marítima e pesqueira.

Os dados são de estudos da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA, sigla em inglês), em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), que associam a poluição marinha à falta de boas práticas na gestão de resíduos sólidos nas cidades.

“[Esses 80% dos resíduos de origem das cidades] resultam da ineficiência dos serviços de gestão de resíduos nas cidades ou são fruto direto da irresponsabilidade da população, que descarta qualquer coisa de maneira indiscriminada no meio ambiente”, avaliam as duas instituições.

No estudo, há estimativa de que entre 500 milhões e 900 milhões de toneladas de resíduos não sejam coletadas no mundo. Segundo as responsáveis pela pesquisa, os fragmentos desses resíduos eventualmente se transformarão em micro e nanopartículas, que estão além das nossas habilidades para controlar, mas causam um imenso impacto negativo nos oceanos.

“O lixo existente no ambiente marinho já é um desafio global semelhante às mudanças climáticas. E o problema, que vai muito além daquilo que é visível, está presente em quase todas as áreas costeiras do mundo, trazendo desequilíbrio tanto para a fauna e flora marinhas e comprometendo esse recurso vital para a humanidade”, observou Antonis Mavropoulos, presidente da ISWA.

O relatório ressalta ainda que, para cada tonelada de resíduo de plástico descartado, até 7 quilos (kg) vão parar nos oceanos. “O documento analisa como a falta de infraestrutura e práticas inadequadas de gerenciamento de resíduos, particularmente em países em desenvolvimento, são uma falha sistêmica fundamental na luta contra o lixo marinho”, disse Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe.

Fonte: Agência Brasil | EBC

Artigos Recentes

São Caetano tem saldo positivo na geração de empregos pelo quinto mês consecutivo

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego foram organizados em boletim regional pelo Consórcio ABC e pela Agência de Desenvolvimento Read More

12 meses atrás

São Caetano anuncia cronograma do sorteio do Programa Placa Premiada

Proprietários de automóveis já emplacados na cidade e que estejam em dia com o IPVA também participarão do sorteio. Read More

12 meses atrás

Ginasta de São Caetano é convocado pela seleção brasileira para as Olímpiadas de Paris 2024

Jovem ginasta conquista ouro nas argolas e solo, além do bronze nas barras paralelas, e garante vaga na equipe olímpica… Read More

12 meses atrás

São Caetano apresenta nove novos ônibus na frota municipal

São Caetano renovou a frota com nove novos veículos, todos acessíveis, com ar-condicionado e wi-fi. Read More

1 ano atrás

Portal do Emprego e Sebrae oferecem cursos gratuitos em São Caetano

Iniciativa proporciona oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. Read More

1 ano atrás

São Caetano recebe Jogos da Melhor Idade em junho

Durante a semana, 14 modalidades serão disputadas, como atletismo, bocha, natação, tênis, tênis de mesa, entre outras. Read More

1 ano atrás