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Coronavírus: sobe para 6 o número de casos confirmados em São Caetano

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou na noite desta quarta-feira, 18, mais uma morte por coronavírus no Estado, elevando assim para quatro o total de óbitos pela doença no Estado e no País (somente São Paulo já registrou vítimas fatais).

A pasta também informou que, somente nas últimas 24 horas, foram confirmados 76 novos casos da doença no Estado. Com isso, passou para 240 o número de registros da Covid-19 em território paulista.

De acordo com a secretaria, as três mortes confirmadas nesta quarta são de três homens idosos, com comorbidades e idades de 65, 81 e 85 anos. Todos foram atendidos em um hospital privado da capital. O paciente de 81 anos é morador do município de Jundiaí e os demais, de São Paulo.

O primeiro óbito do Estado foi confirmado nesta terça-feira, 17. O paciente também era homem, tinha 62 anos e sofria de diabetes e hipertensão.


Casos confirmados

Dos 240 casos confirmados em São Paulo, 214 foram registrados na cidade de São Paulo.

São Caetano do Sul e Santo André têm 6 casos cada uma. São Bernardo registra 3 infecções.

As seguintes cidades têm um caso cada uma: Osasco, Ferraz de Vasconcelos, Cotia, Barueri, Guarulhos, Mauá, Santana do Parnaíba, São José dos Campos, Campinas, São José do Rio Preto e Jaguariúna.

Com as confirmações de hoje, a secretaria registra pela primeira vez casos da doença em municípios do interior.

O Estado de SP também registra 5.334 suspeitas de covid-19 em investigação.


Cidade de São Paulo fecha comércio

Por meio de um decreto, assinado hoje (18), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, determinou o fechamento do comércio na cidade de São Paulo, de forma presencial, para evitar a propagação do coronavírus. A medida terá início na sexta-feira (20) e vale até o dia 5 de abril.

Segundo a prefeitura, a medida não vale para farmácias, supermercados, padarias, feiras livres, mercados, lanchonetes, restaurantes, lojas de venda de alimentação para animais e postos de combustível, que terão, no entanto, que intensificar as ações de limpeza, além de disponibilizar álcool gel para os clientes. Eles também terão que manter espaçamento mínimo de um metro entre as mesas para seus clientes.

De acordo com a medida, os estabelecimentos comerciais que se encaixam na medida só poderão manter seus serviços administrativos e a realização de vendas por meio de aplicativos, internet ou instrumentos similares.

O decreto prevê ainda que caberá às subprefeituras da capital suspender os Termos de Permissão de Uso dos profissionais autônomos localizados em áreas de grande concentração de ambulantes. Caberá também à Guarda Civil Metropolitana intensificar a retirada de todo comércio ambulante ilegal.

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