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Com loja em São Caetano, Animale é acusada de utilizar trabalho análogo à escravidão

Em visita às oficinas que trabalham para a marca Animale, fiscais do trabalho flagraram casos de trabalho em regimes análogos à escravidão. De acordo com informações do portal UOL, imigrantes bolivianos recebiam, em média, R$ 5 para costurar peças de roupa vendidas por até R$ 700 nas lojas.

Ainda segundo a reportagem, os costureiros subcontratados trabalhavam mais de 12 horas por dia no mesmo local onde dormiam, dividindo o espaço com baratas e instalações elétricas que ofereciam risco de incêndio.

Ao site da ONG Repórter Brasil, a companhia informou que foi surpreendida com a fiscalização, “visto que o Grupo não compactua e repudia a utilização de mão de obra irregular em sua cadeia de produção”.

Disse ainda que “todos os fornecedores da companhia assinam contratos em que se comprometem a cumprir a legislação trabalhista vigente e a não realizar a contratação de trabalhadores em condições degradantes e/ou irregulares, destacando ainda que toda a sua cadeia produtiva é fiscalizada por empresas especializadas para tanto”.

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