Se depender das mensagens espalhadas pelo WhatsApp desde quinta-feira (30), a retomada do abastecimento de combustíveis e de produtos nos mercados pode ser interrompida no início da próxima semana.
Áudios e textos atribuídos a “líderes dos caminhoneiros” pedem a todos para “estocarem alimentos em casa e encherem o tanque dos seus carros”.
Outro comunicado cita que a greve será feita por caminhoneiros e demais motoristas, como forma de “reivindicar a redução do preço do diesel, etanol, gasolina, gás veicular e gás de cozinha”.
Segundo o site de checagem Boatos.org, os alertas de uma nova paralisação seguem o “roteiro básico das notícias falsas da internet”, como o tom alarmista e a falta de fontes oficiais.
Do lado do governo federal, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (1°) que os órgãos de inteligência estão atentos em relação às mensagens que anunciam uma retomada da paralisação dos caminhoneiros.
Segundo ele, se for necessário, serão tomadas providências. “No momento certo, se for o caso, haverá ação do governo para que quem estiver incitando de forma infundada inverdades pague a responsabilidade que esse ato porventura decorra.”, disse em entrevista coletiva.
Com informações da Agência Brasil e EBC