Durante a semana passada, o terreno de 10.432 metros quadrados, localizado no Bairro Santa Paula, em São Caetano, da Fábrica Chocolates Pan, foi levado a leilão. Após 5 dias sem receber qualquer oferta, os responsáveis pela transação foram procurados por uma empresa ligada à área da saúde e por construtoras residenciais e comerciais.
O lance mínimo era de R$105,40 milhões, nos três primeiros dias do leilão. Depois disso, foi dado início a segunda fase do processo em que a oferta mais baixa pelo imóvel é de R$52 milhões, esta acontece até o dia 15 de setembro até às 13h. Caso o prazo se esgote sem que ninguém tenha arrematado, a terceira etapa será iniciada com lances a partir de R$0,01.
O leiloeiro da Positivo Leilões, Erick Teles, afirma que a ausência de lances nos primeiros dias é algo normal. “Um dos atrativos dos leilões é comprar algo por um preço abaixo do valor de mercado. Isso é importante porque é uma venda mais rápida que o normal. E a melhor forma de isso ocorrer é baixar o preço. E os interessados primeiro estudam o imóvel até chegarem a um valor médio. E é comum, inclusive, que se supere o valor do lance inicial”
Ele está confiante do valor a ser obtido por conta do número de pessoas que se habilitaram para dar lances (11 até sexta-feira) e, sobretudo, pela quantidade de visitas ao site da empresa, que chegou perto dos 5.000. “Estamos esperando uma disputa acirrada pelo terreno e também pelos demais lotes (que incluem maquinários, móveis de escritório e até veículos)”, afirma o leiloeiro.
Teles ainda pontua a importância social do leilão. “Existe um universo de credores interessados no resultado. Essa celeridade é importante para garantir que eles possam receber os valores que lhes são devidos”.